Muito cuidado com o que diz durante os encontros de networking, nem tudo que vem à cabeça é para ser dito.
A maioria acredita que a espontaneidade é sempre o melhor caminho a seguir, claro que você deve ser você mesmo, mas alguns cuidados antes de abrir a boca podem evitar situações constrangedoras. Pensando nisso Derossi e Fabrício Barbirato, diretor executivo do Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos traz as 7 frases que você jamais deve dizer em networkings para evitar gafes e mal-entendidos, na opinião deles.
‘Como é mesmo seu nome?”
Esquecer e perguntar novamente à pessoa como ela se chama, no meio da conversa, é como passar um atestado de distração e desinteresse na relação, afirma Derossi. Uma dica para gravar o nome de um conhecido é repeti-lo várias vezes durante o diálogo.
“Você consegue me arranjar um emprego?”
A regra mais elementar do networking é investir continuamente nas relações profissionais, e não explorá-las pontualmente em troca de um benefício imediato para você. “Se você soar interesseiro e não trouxer nenhuma vantagem para a outra pessoa, o contato dificilmente irá evoluir”, diz Barbirato.
“Odeio minha empresa / meu chefe/ meus colegas”
Frases do tipo também são um péssimo cartão de visitas em sessões de networking. Quem fala mal do próprio empregador ou equipe soa intolerante e agressivo, diz Derossi.
“O mercado está cada vez pior”
Por mais que a crise econômica enfrentada pelo país deixe pouco espaço para o entusiasmo, é bom controlar o seu pessimismo em conversas com pares do mercado. “Se você só reclama da profissão e do mercado, vão se lembrar de você como alguém desagradável, queixoso”, explica Derossi.
“Você é o máximo”
Segundo Barbirato, distribuir elogios falsos não costuma impulsionar a carreira de ninguém. Em outras palavras, se você acha que a outra pessoa será ingênua o suficiente para acreditar nas suas bajulações, talvez o ingênuo da dupla seja você.
“Eu sou o máximo”
Assim como a bajulação, a vaidade tem efeitos nocivos sobre qualquer relação profissional. “É essencial ser humilde, fazer perguntas sobre o outro, demonstrar interesse pelas competências dele”, afirma Derossi.
“Podemos voltar a falar de trabalho?”
Graças ao sangue latino, o brasileiro tende a valorizar muito as relações interpessoais, inclusive quando o assunto é trabalho. Assim, o networking só funciona se houver uma conexão informal e subjetiva com o outro.
Fonte: Exame