Dicas básicas para quem quer empreender

Não importa o segmento, existem algumas dicas básicas que irão funcionar em para qualquer tipo de empreendimento.

Confira quais são abaixo:

Aposte com consciência

Acreditar no seu negócio é tudo, mas é preciso ter conhecimento do segmento, o legal é procurar um sócio que domine esse departamento ou até mesmo um funcionário que já tenha tido contato com esse tipo de negócio. Também é valido partir para um consultoria e ouvir o que ela tem a dizer sobre sua ideia.

Estude e capacite

Conhecimento é melhor maneira de aprender a lidar com o negócio, em todos os sentidos, então busque se capacitar para saber fazer todos os processos dentro da empresa.

Tenha um plano

Defina sua meta e comece a trabalhar para obter os resultados e atingir seus objetivos. Planejar em quanto tempo pretende atingir um número de vendas ou de clientes é uma ótima maneira de motivar a equipe.

Cuide do capital de giro

Antes de começar tenha em mente quais serão as custas do negócios e nunca gaste mais do que se tem. Pense que você deve ter dinheiro para manter a empresa sem lucrar por pelo menos um ano, que é quando o negócio começa a dar o retorno financeiro do investimento.

Tenha inteligência e controle emocional

Ficar ansioso só atrapalha, você fica iludido e pode se enrolar em suas emoções e não pensar direito e nem logicamente. Mantenha a calma e o foco. Direcione sua energia para solucionar problemas e não criar novos.

Agora que você já sabe o básico de como começar a empreender comece a pensar no seu novo negócio e mãos à obra

5 dicas para criar um negócio online em 2016

Para quem está planejando empreender em 2016, poucas áreas são tão promissoras quanto o e-commerce. Apesar da desaceleração da economia, o comércio eletrônico não para de crescer no Brasil. Em 2015, as vendas devem ultrapassar os 40 bilhões de reais, um avanço de 15% em relação a 2014.O cenário é encorajador para os empreendedores, mas também exige certos cuidados. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostram que, das cerca de 45 000 lojas virtuais abertas hoje no país, 70% registram menos de dez vendas por mês e, por isso, são consideradas inativas.

Segundo Maurício Salvador, presidente da ABComm e fundador da ComSchool, escola especializada em cursos de e-commerce, muito disso se deve à falta de uma análise criteriosa. “Começar uma loja online é relativamente fácil e barato e por isso muita gente se aventura sem ter certeza de que se trata de um bom mercado”, diz Salvador. “No longo prazo, isso tende a consumir muito investimento e dar um baixo retorno financeiro.”

Ouvimos especialistas para elencar 5 cuidados que todo empreendedor precisa ter antes de abrir uma loja online. Veja o que eles recomendam.

1 Aposte em um nicho

Para quem está começando, não é bom negócio competir diretamente com grandes varejistas, que vendem de tudo. A recomendação é de Daniel Cardoso, sócio-diretor da Universidade Buscapé Company, que oferece cursos de formação de profissionais de e-commerce. “O ideal é ocupar um mercado bem específico para fugir da guerra de preços”, diz Cardoso.

Mas como fazer isso? Ter um sócio especializado no mercado em que você pretende atuar pode ser de grande ajuda. Com a experiência de alguém do ramo, será mais fácil entender o comportamento de consumo do público-alvo e criar um portfólio de produtos com margens equilibradas. “Para uma loja virtual, é muito importante oferecer produtos que rendam vendas recorrentes e itens de maior rentabilidade”, diz Cardoso.

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2 Tenha uma boa reserva financeira

Segundo Maurício Salvador, da ABComm, uma loja virtual bem planejada demora entre 12 e 18 meses para se tornar um negócio autossuficiente, e de 18 a 24 meses para se tornar lucrativa. Por isso, o empreendedor precisa contar com uma boa reserva financeira para enfrentar os primeiros meses.

Montar um bom plano de negócios, com estimativas de receitas e despesas, é essencial para não ter surpresas desagradáveis. Nessa fase, é preciso ficar atento a custos que, aparentemente, são inofensivos. “Loja virtual não paga aluguel de ponto comercial, mas tem custo de plataforma e de marketing digital”, diz Salvador. “Há, ainda, os custos com designer, fotógrafo, programador e editor de vídeos, para que a apresentação dos produtos chame a atenção.”

3 Prepare-se para investir pesado na atração de clientes

Segundo especialistas em marketing digital, 50% do orçamento de um e-commerce precisa ser reservado para aquisição de tráfego. Isso inclui investimentos em links patrocinados, campanhas de e-mail marketing e produção de conteúdo para redes sociais e para o próprio site. “Essa é a principal fatia do orçamento justamente porque, no começo, a loja precisa se tornar conhecida para criar uma base de clientes fiéis”, diz Fernando Tassinari, diretor-geral da Criteo no Brasil, agência especializada em marketing digital.

Segundo Tassinari, a outra metade do orçamento se dividirá entre gastos gerenciais, cerca de 30%, e em plataforma, 20%.

De acordo com Maurício Salvador, para garantir que os acessos à loja virtual cresçam consistentemente é essencial investir desde o início em produção de conteúdo e otimização do site para mecanismos de buscas. O ideal é encontrar um equilíbrio. Textos descritivos, vídeos explicativos e conteúdo de interesse em redes sociais ajudam a incrementar os acessos usando sites como o Google. “Combinada com o investimento em publicidade digital, essa estratégia ajuda a escalar a base de clientes”, diz Salvador.

4 Cuidado com o frete grátis

Uma das características mais fortes do e-commerce é a possibilidade de vender para clientes em qualquer lugar do país e até no exterior. Na ponta do lápis, isso significa custos com frete, que não podem ser subestimados.

De acordo com Salvador, os gastos com frete representam de 6% a 12% do valor de cada pedido. Deixar de cobrá-lo pode comprometer a rentabilidade do negócio no longo prazo.

“Uma maneira de driblar essa dificuldade é priorizar a divulgação da loja em regiões para onde o envio dos produtos seja mais barato”, diz Salvador. “Dessa forma, o empreendedor pode fazer campanhas de frete grátis apenas em momentos em que é importante oferecer alguma vantagem para ganhar mercado.”

5 Fique de olho nas métricas  

O comportamento dos consumidores online é uma infinita fonte de dados para donos de lojas virtuais. Na internet, é possível medir praticamente tudo, mas justamente por isso é preciso ter foco para acompanhar os dados mais relevantes para o sucesso do e-commerce.

Os indicadores mais importantes para acompanhar, segundo Cardoso, são o retorno sobre o investimento em divulgação (vendas sobre o valor investido em aquisição de tráfego), as conversões (número de visitas dividido pelo número de pedidos confirmados) e o tíquete médio (média de gasto a cada transação efetivada). “Esses indicadores são uma espécie de termômetro para identificar como está a saúde do negócio. Eles devem ser checados, no mínimo, mensalmente”, diz o especialista.

Quando algum deles não vai bem, é preciso fazer uma análise mais aprofundada. Um retorno negativo pode ser sinal de que uma campanha de marketing digital foi direcionada para um público com menos afinidade com o seu produto, por exemplo.

Por outro lado, uma queda repentina do tíquete médio pode indicar que um produto com maior valor agregado esteja em falta na sua loja. “Se o lojista estiver atento aos números, vai conseguir identificar pontos a corrigir e também descobrir oportunidades para ganhar mais.”

Fonte: Exame.com

6 habilidades que os melhores profissionais do mercado têm

São Paulo – Quem já entrou em uma sala de entrevista de emprego preparado para dar a simples descrição de cargos anteriores e foi surpreendido com perguntas que pediam detalhes concretos do seu comportamento no trabalho já teve a chance de experimentar o que são as chamadas entrevistas por competência.

A técnica, usada por recrutadores, tenta mitigar riscos de uma constante nas empresas: profissionais, contratados por habilidades técnicas, são demitidos por problemas de relacionamento ou de atitude.

“Seria arrogância dizer que a entrevista por competência e outras técnicas neste sentido garantem que a contratação dê certo, mas, sem dúvida, minimizam a chance de ela dar errado”, diz Rafael Meneses, sócio da People Oriented Consultoria, especializada em recrutamento de média e alta gerência.

O caráter comportamental faz, sim, toda a diferença, de acordo com ele. “Por isso, mesmo que a empresa não nos peça, fazemos um relatório de entendimento da posição que inclui as características de comportamento”, diz Meneses. A partir desta análise, é que serão definidas as estratégias de seleção usadas com cada candidato.

Além das entrevistas por competência, a checagem de referências também é uma prática utilizada no processo de recrutamento, assim como ferramentas psicométricas. “Partimos da premissa de que comportamento passado prediz comportamento futuro”, diz Meneses.
Na hora checar as referências indicadas durante a entrevista, ele opta por conversar com quem já foi subordinado, colega ou superior de cada candidato. “Mas, sempre respeitando a confidencialidade do processo”, afirma.

E, mesmo com as devidas especificidades de cada posição, algumas características sempre serão investigadas dentro deste processo. Veja quais são:

1. Comprometimento e engajamento

Por meio destas duas atitudes é que a visão de dono do negócio – tão valorizada pelos especialistas em recursos humanos – apresenta-se na sua forma maneira genuína. E o envolvimento é mensurado, por meio de entrevistas por competência, checagem de referências, entre outras técnicas utilizadas pelos recrutadores.

2. Foco em resultado

Bater metas e entregar além do que a empresa espera são pontos chave de quem se destaca na carreira. Essa, por exemplo, é uma das características que o presidente da Bombril adora encontrar em candidatos a oportunidades profissionais na empresa.

“O que eu mais gosto de perceber em um candidato durante a entrevista é se ele tem o perfil “hands on” (mão na massa), de quem não se apega a cargo, é preocupado com resultado, é humilde e generalista”, disse, em entrevista a EXAME.com.

3. Adaptabilidade

Perfis pouco resistentes a mudanças se destacam em tempos de estruturas enxutas. Os melhores profissionais, aos olhos das empresas, são aqueles prontos a assumir funções que não estavam previstas na hora da contratação.

Na opinião de Meneses, esta habilidade ganhou força com a globalização do mercado e o grande número de fusões e aquisições consequentes. “Não é só por causa da crise”, diz.

4. Visão estratégica

Principalmente em posições de gestão, o pensamento deve voltar-se também à projeção de resultados em longo prazo. Profissionais em cargos operacionais, em tese, estão mais restritos ao campo da tática que envolve os objetivos imediatos, segundo Meneses.

5. Relacionamento interpessoal

Especialista em recrutar profissionais para multinacionais, Meneses afirma que os brasileiros costumam se destacar na questão de relacionamento com a equipe de trabalho.

Para ele, a importância da habilidade de relacionamento está justamente na sua ligação com a capacidade de construção de alianças no ambiente profissional.

6. Gestão 360º

“Liderança é também estar aberto para ser liderado”, diz Meneses. Ou seja, não é o cargo no crachá que vai definir que “manda e quem obedece”.

É preciso se comunicar e influenciar não só pessoas que estejam em cargos mais baixos, mas também colegas e chefes. Executivos que agem desta maneira crescem mais rápido na carreira.

“As empresas mais em evidência com relação ao modelo de gestão são as de cultura mais flexível, escritórios abertos e algumas não tem nem lugar fixo de trabalho, justamente para estimular o pensamento mais aberto”, diz Meneses.

Fonte: Exame.com

Estas 7 atitudes podem decretar o seu fracasso profissional

São Paulo – Formação técnica, competências práticas – como visão sistêmica e flexibilidade – e perfil comportamental são ingredientes que, equilibrados, formam a base da receita de sucesso na carreira.

Some-se aí um ambiente profissional propício ao desenvolvimento e está pavimentada a escada da ascensão profissional, segundo Maximiliano Bavaresco, sócio-diretor da Sonne Branding.

Assim, tanto quanto a formação técnica, competências práticas e cultura organizacional, o perfil comportamental é, sim, fator crítico na trajetória de carreira de qualquer pessoa.

E, em meio à rotina agitada, muitos profissionais não se dão conta de que pode haver algo de errado na maneira como se portam. “A falta de autoconhecimento e autocrítica é um dos principais problemas que eu vejo hoje no mundo corporativo”, diz Eliane Figueiredo, presidente da Projeto RH.

Veja alguns exemplos de atitudes e comportamentos que só vão comprometer o sucesso, segundo os especialistas:

1. Terceirizar a culpa

Quando o desempenho e o resultado são aquém do esperado, sempre há quem saia distribuindo a culpa a pessoas ou fatores externos: o mercado que sofreu retração, a Copa do Mundo que atrapalhou, as condições climáticas que surpreenderam.

“Deixem de lado a história de terceirizar a culpa. De alguma forma, em tempos fartura ou de crise tem empresas ganhando ou perdendo, executivos sendo promovidos ou demitidos. Todo mundo sabe as dinâmicas do mercado”, diz Bavaresco.

2. Só tomar decisões embasadas em certezas

“O grande executivo age em momentos em que não dá para ter certeza”, diz o sócio-diretor da Sonne Branding.

Em situações em que ninguém tem a resposta, o executivo precisa confiar no seu próprio julgamento para tomar decisões estratégicas. Quem espera pela certeza perde a chance de inovar e se destacar.

3. Não levar em conta que o fracasso é possível

O planejamento estratégico deve sempre levar em conta a chance de contratempos, revezes ou até catástrofes. “É preciso ter um plano B e até um plano C”, diz o empresário Ernesto Haberkorn, fundador da TOTVS.

Capacidade de se antecipar e ter visão de médio e longo prazo é uma das qualidades de executivos de sucesso. “Do contrário, a pessoa vira um gestor de problemas”, diz Bavaresco. Lembre-se e prepare-se: a chance de não dar certo geralmente é maior do que a de dar certo.

4. Superestimar (ou subestimar) a própria competência

Não é possível ser excelente em tudo. Aceite suas limitações e, com isso, aproxime-se de pessoas complementares em termos de habilidades e competências.

“A maioria procura se cercar de pessoas medíocres, com medo que pessoas brilhantes as ofusquem”, diz Bavaresco.
O contrário também é válido. A falta de autoconfiança é nociva e paralisante. “Muitas vezes as pessoas não percebem que têm crenças limitantes que barram a iniciativa”, diz Eliane.

5. Aceitar cargo de gestão sem ter perfil para tal

“Lembro-me de certa vez em que nosso melhor técnico foi ser diretor na Argentina e, sem perfil de gestão, foi o fim da carreira dele”, diz Ernesto Haberkorn.

“Falta de consciência faz com que a pessoa assuma um trabalho para o qual não está preparada. E acaba comprometendo o resultado”, diz Eliane.Por isso, é sempre bom avaliar se os principais ativos de carreira estão ligados às habilidades técnicas ou de gestão.

Para quem tem perfil mais técnico, o caminho do sucesso, diz o fundador da TOTVS, passa pela especialização necessária na carreira em Y.

6. Conformismo e procrastinação

Medo de arriscar resulta em conformismo e medo de errar, em procrastinação, segundo Eliane Figueiredo. Esperar passivamente pelos desafios ou adiar a execução de tarefas complexas são comportamentos que demonstram a ausência de uma competência altamente valorizada no mercado atual: a proatividade.

7. Falta de capacidade de adaptação

A palavra chave, em tempos de crise e estruturas mais enxutas, é resiliência. O mercado de trabalho é dinâmico e se destaca quem acompanha suas mudanças.

Fugir do papel de vítima e enxergar as oportunidades que aparecem em meio às turbulências do mercado e da economia é a dica para quem quer alavancar a carreira em vez de decretar o fim dela.

Fonte: Exame.com

As 5 áreas que terão menos empregos no começo de 2016

Começo de 2016 será sombrio para quem é destes setores

São Paulo – De maneira geral, o mercado de trabalho brasileiro continua em baixa nos primeiros meses de 2016. A conclusão parte de pesquisa trimestral do ManpowerGroup sobre a Expectativa de Emprego, que EXAME.com publica em primeira mão.

O índice de contratação previsto para os primeiros três meses do próximo ano é de -13%. O que significa que o percentual de executivos de recursos humanos que pretendem contratar é menor do que o de líderes que pretendem demitir. No Brasil, 851 executivos de RH, participaram da pesquisa.

“Chama a atenção o fato de que o Brasil ocupa o último lugar do ranking de atividade no mercado de trabalho em 42 países para o período entre janeiro e março de 2016”, diz Márcia Almström, diretora de RH e marketing do ManpowerGroup. Foram mais 58 mil empregadores ouvidos em todo mundo.

Entre todos os países pesquisados, apenas Brasil, Finlândia e França aparecem com índice negativo, mostrando recuo, sendo o mercado daqui o mais pessimista. “Há 9 meses, ou seja, nas três últimas pesquisas, o Brasil aparece com as menores previsões de contratação”, diz Márcia.

No entanto, se as contratações ainda serão pouco volumosas no Brasil, a pesquisa sinaliza um menor número de demissões para os próximos meses. Alívio, ao menos, para quem manteve o emprego até agora.

“A tendência é achar que o mercado vai se estabilizar da forma como está. As empresas estão em stand-by, na expectativa de alguma retomada para fazer movimentação de aumento de quadro de pessoas”, diz Márcia. Ela ressalta também que promover mais reduções poderia significar perda de competitividade, já que as equipes já estão muito enxutas.

Veja quais os setores com as piores perspectivas de novas oportunidades profissionais entre janeiro e março de 2016.

  1. Construção civil: -32%
  2. Transportes e serviços públicos: -16%
  3. Indústria: -14%
  4. Serviços: -11%
  5. Agricultura pesca e mineração: -10% de vagas

Fonte: Exame.com